5 motivos para investir em cibersegurança no seu varejo

Certamente você já sabe que houve um aumento das vendas no varejo, sobretudo no e-commerce, durante a pandemia da Covid-19, e este é também o motivo do avanço dos crimes digitais. Além da importância natural, está aí um bom motivo para investir em cibersegurança também no varejo.

De acordo com um levantamento da SmartHint, o faturamento do e-commerce em 2022 já é 785% maior do que o do período pré-pandemia.

Muitos consumidores passaram a procurar em lojas virtuais por produtos que só adquiriam em lojas físicas e isso aumentou muito o trânsito de dados sensíveis no meio digital.

Nesse sentido, houve um aumento das possibilidades de atuação dos cibercriminosos no varejo online, considerando que os dados dos clientes são importantes ativos organizacionais.

Mas também é preciso considerar o comércio varejista realizado em lojas físicas, que também depende de transações online para concretizar as vendas.

É claro que os cibercriminosos estão atentos às mudanças do mercado e, como as adaptações realizadas durante a pandemia tiveram que ser colocadas em prática às pressas, na maioria dos casos não houve tempo para investir em cibersegurança no varejo.

O resultado é o avanço do cibercrime de forma ampla atingindo todos os segmentos de negócio, principalmente com foco no varejo online.

Ou seja, as mudanças nos hábitos de compras do consumidor estão ocorrendo paralelamente ao aumento dos riscos de segurança que atingem empresas de todos os portes.

Portanto, se você começou a realizar vendas digitais durante a pandemia e não teve tempo para investir em cibersegurança no varejo online, esta é a hora.

Os riscos cibernéticos são capazes de transformar a possibilidade de expansão dos negócios para o mundo online em um problema de grandes proporções.

Isso significa que o descuido no que diz respeito à cibersegurança pode culminar em danos financeiros, comprometimento da credibilidade, sanções legais e até na descontinuidade do negócio.

Considerando que o comércio varejista lida com uma quantidade maior de dados de clientes do que empresas atacadistas, por exemplo, suas transações criam condições favoráveis ao cibercrime quando não há uma preocupação efetiva com a cibersegurança.

Assim, os gestores de tecnologia devem colocar em prática ações de promoção constante da cibersegurança, de modo a acompanhar as tendências tecnológicas sem arriscar a credibilidade do negócio.

Como a tendência é de que os consumidores continuem realizando cada vez mais aquisições através dos meios digitais, o desafio do setor varejista é grande para os próximos anos.

Isso porque o ciberespaço abre diversas possibilidades e oportunidades de atuação, mas também traz consigo as muitas possibilidades de riscos e crimes dos quais as empresas podem ser vítimas.

Daí a necessidade inquestionável de investir em cibersegurança no varejo digital, para aproveitar as oportunidades sem subestimar os riscos e ameaças cibernéticas.

Nos próximos tópicos, vamos apresentar os principais motivos pelos quais é fundamental investir em cibersegurança no varejo. Continue a leitura.

Razões para investir em cibersegurança no varejo

Muitas empresas já foram vítimas de investidas cibercriminosas e tiveram diferentes níveis de prejuízos.

É certo que o estabelecimento de uma estratégia de cibersegurança no varejo reduz as consequências negativas de um ciberataque e protege o funcionamento do negócio.

Este por si só é o mais importante argumento para o investimento em cibersegurança, independentemente do porte e do segmento da empresa.

Preparar-se para um incidente de segurança é a atitude mais sensata que você pode tomar num contexto de expansão tanto do e-commerce quanto dos crimes digitais.

Veja abaixo outros motivos essenciais para adotar ações práticas relacionadas à cibersegurança no varejo.

Melhoria da experiência do cliente

Com a transformação digital e o acesso mais ampliado a diferentes tecnologias, a tendência é que as empresas ofereçam experiências mais completas e envolventes aos clientes.

Isso ocorre, por exemplo, com o lançamento de aplicativos móveis e a melhoria das experiências nas lojas online, além do suporte diferenciado a partir de experiências na nuvem.

Mas essa ampliação da atuação online torna-se inviável se os gestores de tecnologia não conseguem garantir os mínimos padrões de cibersegurança no varejo.

Os clientes da atualidade estão cada vez mais conectados e valorizam o atendimento e o suporte ofertado através dos meios que fazem parte de seu cotidiano.

Porém, eles também estão suficientemente bem informados para questionarem a conduta de uma empresa que coloca a cibersegurança em segundo plano.

Os dados e a fidelidade dos clientes compõem dois importantes grupos de ativos fundamentais para a consolidação de qualquer negócio e os consumidores estão cientes disso.

Assim, antes de confiarem seus dados pessoais ou financeiros a uma empresa, os clientes pesquisam sobre sua atuação e possíveis escândalos relacionados a falhas de cibersegurança.

Sendo assim, se você quer surpreender os seus clientes e oferecer a eles uma experiência mais ampliada e completa, é preciso passar pelas ações de cibersegurança.

Como lançar um aplicativo se você não consegue garantir a segurança nem mesmo dentro das navegações em seu site institucional?

O preço e a qualidade dos produtos que sua empresa oferece definitivamente já não são os requisitos fundamentais para a compra e a retenção de consumidores.

Na atualidade, o mais importante é a criação de um relacionamento duradouro entre a marca e o cliente, de modo que ocorra o estabelecimento da confiança e da identificação.

Transmitindo essa segurança aos clientes, eles estarão mais dispostos a experimentar novas experiências oferecidas pelo seu negócio.

Persistência e avanço das ameaças cibernéticas

A necessidade do investimento em novas tecnologias e da adoção do e-commerce expande a superfície para possíveis ciberataques.

Sendo as negociações online tanto uma necessidade diante das mudanças dos hábitos de consumo quanto uma oportunidade de expansão dos negócios, não há como fugir da possibilidade de um ataque.

Em outras palavras, os crimes digitais não são um fenômeno momentâneo. Eles devem persistir como persiste a tendência de adoção cada vez maior dos canais digitais para solucionar diferentes tipos de demandas.

É claro que devem avançar os dispositivos de investigação e punição para este tipo de crime, mas também é responsabilidade dos gestores prevenir internamente as consequências dos riscos corridos.

O aumento da complexidade da pilha de TI gera a necessidade, por exemplo, de investir em um acesso mais seguro a diferentes ferramentas utilizadas pela empresa.

Normalmente, times de tecnologia da informação que atuam no varejo gerenciam grandes redes distribuídas geograficamente, o que torna suas rotinas muito complexas.

Essa complexidade se junta à grande quantidade de dados armazenados e transmitidos para tornar o comércio varejista um grande alvo para os cibercriminosos.

É importante lembrar que o setor varejista é o que mais acumula dados pessoais de clientes, como informações referentes a cartões de crédito, endereços e informações comportamentais.

Muitas vezes, o que os cibercriminosos fazem é roubar credenciais de acesso a sistemas e redes para obter esses dados e realizarem transações financeiras prejudicando tanto empresas quanto clientes.

Nesse contexto, a cibersegurança no varejo deve partir de ações simples como a utilização da autenticação multifator e a alteração periódica de credenciais de acesso.

É importante lembrar que a estratégia de cibersegurança de um negócio deve ser aprimorada constantemente como são aprimorados os recursos utilizados pelos cibercriminosos.

Muitas vezes são adotadas ações que se tornam obsoletas com o passar do tempo, enquanto os crimes digitais avançam em números e técnicas.

Possibilidade de adoção de uma abordagem de confiança zero

A abordagem de confiança zero ou zero trust access já foi considerada desafiadora demais por muitos gestores de tecnologia da informação.

Porém, na atualidade não há grandes dificuldades em sua implementação, sendo seus benefícios infinitamente maiores do que o esforço necessário para a adoção desta abordagem.

A confiança zero tem sido um recurso procurado por empresas que precisam aumentar a eficácia da cibersegurança no varejo de maneira prática e eficaz.

Nesse caso, ela integra, inclusive, o gerenciamento de questões de segurança decorrentes de dispositivos ligados à internet das coisas (IoT).

A estratégia zero trust no setor varejista pode incluir a microssegmentação para reduzir os riscos ligados aos pagamentos sem contato.

Mesmo que o padrão de segurança de dados definido pela indústria de cartões de pagamento já estabeleça a necessidade de segmentação das redes que gerenciam os dados dos titulares de cartões, a microssegmentação pode ser tomada como um fator de aprimoramento dos controles de segurança, ajudando a empresa a estabelecer uma postura de segurança mais robusta para ir além da conformidade.

A cibersegurança no varejo também pode criar zonas projetadas especificamente para tecnologias de pagamento sem contato que possibilitam as compras através dos dispositivos IoT.

Quando as compras feitas por meio desses dispositivos são segregadas, há uma limitação da possível movimentação dos cibercriminosos nas redes da empresa.

Este é um fator importante para a mitigação dos riscos ligados, por exemplo, a wearables inseguros.

Como mencionamos anteriormente, com o avanço do cibercrime e a tendência de utilização cada vez mais intensa dos dispositivos online, a cibersegurança no varejo precisa avançar constantemente da mesma forma.

Assim, muitas ações que podem parecer extremamente complexas tornam-se mais simples quando se pensa nas possíveis consequências de um incidente de segurança digital.

Acesso a requisitos mais fortes de autenticação

Como vimos anteriormente, o roubo de credenciais é uma das estratégias mais utilizadas pelos criminosos digitais para terem acesso aos inúmeros dados presentes nas transações do setor varejista.

Sendo assim, um dos passos fundamentais da cibersegurança no varejo é a prevenção às possibilidades de roubo de credenciais.

Daí a necessidade de requisitos mais fortes de autenticação. Por muito tempo as empresas utilizaram senhas numéricas simples para o acesso a seus sistemas. Hoje, essa prática é considerada totalmente inadequada.

Nesse contexto, é preciso pensar na prevenção do roubo de credenciais a partir da proteção do elemento humano, ou seja, da proteção dos clientes da sua empresa.

Quando uma empresa varejista expande suas ofertas, por exemplo, de aplicativos móveis voltados para o cliente, este cliente precisa ter uma garantia de proteção.

O aplicativo Web precisa ser acessado a partir de uma senha que conte ao menos com oito caracteres, sendo pelo menos um deles uma letra maiúscula, ao menos um número e ao menos um caractere especial.

Em termos simples: o acesso a este tipo de aplicativo precisa ser feito a partir de senhas fortes.

E a senha não deve ser o único requisito de autenticação. A autenticação multifator deve ser um requisito obrigatório.

Além disso, é importante estabelecer uma limitação de taxa de login da conta e das tentativas de criação sempre que for possível.

Esses cuidados vão maximizar a cibersegurança no varejo, manter os dados dos seus clientes mais protegidos e, consequentemente, aumentar os níveis de confiança em sua empresa.

Outra função que você pode avaliar é a implementação da filtragem com base na geografia para rastrear tentativas maliciosas de acesso aos seus aplicativos.

Essas possibilidades têm sido aprimoradas e outras devem surgir ao longo do tempo para tornar os requisitos de autenticação mais robustos e aprimorar a cibersegurança no varejo.

Assim, é importante que sua equipe de TI esteja a par das novas possibilidades e receba a qualificação necessária para uma atuação eficiente em termos de cibersegurança.

Evolução dos recursos de cibersegurança no ritmo do crescimento dos negócios

Não adianta focar os esforços da gestão no oferecimento de produtos de qualidade e a preços competitivos se a credibilidade da empresa em termos de cibersegurança no varejo vai de mal a pior.

Nesse sentido, é preciso investir em recursos de segurança que acompanhem a estratégia de crescimento dos negócios.

Isso deve acontecer na velocidade da nuvem e os programas de cibersegurança precisam contar com a mesma agilidade.

Com o aumento progressivo de consumidores adeptos das experiências digitais e das compras online, a marca deve se fazer presente nestes canais e proteger sua reputação considerando os novos fluxos de receita.

Portanto, os gestores do varejo precisam proteger suas ações estabelecidas no contexto da transformação digital desde o seu início ao invés de considerá-las somente posteriormente.

É preciso recorrer às novas práticas de cibersegurança no varejo e às tecnologias que as favorecem.

Lembre-se de que este deve ser um processo constante, pois os cibercriminosos procuram novas maneiras de explorar cada nova medida de segurança implementada pelas organizações.

Ou seja, os gestores precisam procurar soluções de cibersegurança que sejam dinâmicas e adaptáveis para a proteção de seus ambientes contra os ataques, que se tornam cada vez mais sofisticados.

A quantidade de dados dos clientes coletada e processada no varejo, seja online ou no ponto de venda, só faz aumentar.

Como esses dados são importantes ativos organizacionais, para que os clientes tenham experiências consistentes, as empresas precisam partir de uma abordagem holística da transformação digital.

Nesse sentido, a EcoTrust é uma ferramenta com amplas possibilidades de contribuição para uma estratégia de cibersegurança no varejo.

A plataforma oferece uma visão ampliada sobre cibersegurança, possibilitando priorizar os riscos cibernéticos críticos para um negócio de varejo.

Com ela, você monitora em tempo real a segurança do seu negócio, reduzindo drasticamente os riscos de vazamentos de dados e ciberataques.

A missão é a correção de falhas com agilidade para que a organização se torne menos vulnerável às ameaças e ataques cibernéticos.Você pode conhecer melhor a EcoTrust e solicitar uma demonstração gratuita para aprimorar a sua estratégia de cibersegurança no varejo clicando aqui. Até o próximo artigo.

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