No mundo financeiro, o conceito de score de crédito, como o utilizado pela Serasa, é amplamente conhecido e utilizado para avaliar a capacidade de crédito de indivíduos e empresas. Esse score influencia desde a concessão de empréstimos até a definição de taxas de juros, fornecendo uma métrica confiável para decisões financeiras. Agora, imagine um sistema semelhante, mas voltado para a segurança cibernética. É exatamente isso que a EcoTrust traz com o Cyber Risk Score (CRS).
Cyber Risk Score: A Nova Métrica de Confiança Cibernética
Assim como o score de crédito avalia a saúde financeira de uma pessoa ou empresa, o Cyber Risk Score (CRS) da EcoTrust quantifica o risco cibernético de ativos digitais, grupos de ativos e até mesmo de empresas inteiras. Com uma escala que vai de 0 a 1000, o CRS fornece uma avaliação clara e objetiva da postura de segurança cibernética de uma organização. Quanto maior o score, menor é o risco, refletindo uma proteção mais robusta contra ameaças cibernéticas.
Esse score se torna uma ferramenta indispensável para gestores de segurança, permitindo a identificação rápida de vulnerabilidades, a priorização de ações de mitigação e o acompanhamento contínuo da evolução da segurança cibernética.
Como Funciona o Cyber Risk Score (CRS)?
O CRS é calculado com base em cinco componentes principais, que oferecem uma visão abrangente do risco cibernético de um ativo ou organização:
1 Risco Inerente: Este componente mede o impacto das vulnerabilidades pendentes em um ativo. Quanto mais graves e numerosas forem as vulnerabilidades, maior será o risco inerente antes de qualquer ação mitigadora. Isso reflete a probabilidade de que essas vulnerabilidades sejam exploradas, gerando riscos significativos.
2. Progresso na Correção de Vulnerabilidades: A capacidade de uma empresa em identificar e corrigir vulnerabilidades, especialmente aquelas de alta gravidade, tem um impacto direto no CRS. Um alto número de correções eficazes pode melhorar substancialmente o score, demonstrando uma postura proativa em relação à mitigação de riscos.
3. Impacto no Negócio: Ativos críticos, que têm um alto impacto no negócio, são avaliados de forma mais rigorosa. Minimizar o impacto desses ativos é crucial para não comprometer o CRS. Quanto menor o impacto no negócio, menor será o risco associado e, consequentemente, maior será o score.
4. Grau de Engajamento: Um engajamento contínuo e ativo em práticas de segurança cibernética é essencial para manter um CRS elevado. Empresas que demonstram melhorias contínuas em suas práticas de segurança cibernética tendem a ter um score mais alto. Por outro lado, a falta de engajamento pode resultar em uma queda significativa no score.
5. Exposição do Ativo: A localização e a exposição de um ativo também influenciam o CRS. Ativos expostos internamente são considerados menos arriscados em comparação com aqueles expostos externamente. A exposição interna favorece um score mais alto, enquanto a exposição externa pode reduzir o score, refletindo um maior risco potencial.
Classificação do Cyber Risk Score
O CRS da EcoTrust é dividido em seis faixas de classificação, cada uma refletindo um nível específico de risco cibernético:
- A (901-1000): Risco baixo. Indica uma postura de segurança altamente eficaz.
- B (701-900): Risco reduzido. Mostra que a organização possui controles robustos, mas ainda pode melhorar.
- C (501-700): Risco moderado. Aponta áreas que requerem atenção e melhoria.
- D (301-500): Risco elevado. Sinaliza vulnerabilidades significativas que precisam ser tratadas urgentemente.
- E (101-300): Risco muito elevado. Indica uma postura de segurança frágil e exposta.
- F (0-100): Risco inaceitável. Reflete uma situação crítica que demanda ações imediatas.
CRS: O Futuro da Confiança Entre Empresas e Pessoas
Assim como o score de crédito se tornou um indicador crucial para relações financeiras, o Cyber Risk Score tem o potencial de ser um pilar fundamental na construção de confiança entre empresas e seus parceiros, clientes e fornecedores. No futuro, a postura de segurança cibernética, medida pelo CRS, será uma das principais referências para a avaliação de negócios e parcerias. Empresas com um CRS elevado demonstrarão seu compromisso com a segurança, ganhando a confiança do mercado e se destacando em um ambiente cada vez mais competitivo.
Monitoramento e Relevância para Conselhos de Administração
O Cyber Risk Score também se destaca como uma ferramenta essencial para os Conselhos de Administração. Ao proporcionar uma métrica clara e quantificável do risco cibernético, o CRS facilita o monitoramento contínuo por parte dos conselheiros, permitindo que acompanhem a evolução da postura de segurança da empresa de maneira simplificada. Essa visibilidade ajuda os conselhos a tomar decisões estratégicas informadas e a garantir que as práticas de segurança estejam alinhadas com os objetivos de negócios, promovendo a resiliência da organização em um cenário de ameaças digitais cada vez mais complexas.
Aplicações do CRS: Gestão de Riscos de Fornecedores e Cadeia de Suprimento
Uma das aplicações mais promissoras do CRS da EcoTrust é no gerenciamento de riscos de fornecedores e na gestão da cadeia de suprimento de softwares. Em um cenário onde as vulnerabilidades podem ser introduzidas em qualquer etapa da cadeia, ter um CRS alto significa que a empresa não apenas cuida de sua própria segurança, mas também exige o mesmo nível de rigor de seus parceiros. Isso ajuda a minimizar os riscos de segurança associados a terceiros, protegendo toda a cadeia de suprimentos.
CRS EcoTrust: Um Score Proprietário e Unificado
Com a integração do CRS ao EcoTrust Unik, as empresas têm a oportunidade de criar seu próprio score de risco cibernético, unificando dados de diversas ferramentas de segurança. Esse recurso permite que as organizações possuam um score único e proprietário, capaz de agregar informações de múltiplas fontes — seja sobre vulnerabilidades, riscos ou ameaças — em uma única métrica de fácil compreensão. Isso facilita a comparação de resultados, a demonstração de melhorias na postura de segurança e a comunicação de resiliência cibernética para stakeholders internos e externos.
Adotado pelos Maiores Players do Mercado
O CRS da EcoTrust já é utilizado por um dos maiores bancos do Brasil para avaliar o nível de risco cibernético de seus clientes, independentemente do tamanho da empresa. Essa adoção demonstra a confiança do mercado financeiro na capacidade do CRS de fornecer uma métrica robusta e confiável para a gestão de riscos cibernéticos.
Uma Ferramenta Essencial para Seguradoras e Segurados
Além disso, o CRS da EcoTrust se mostra uma solução valiosa para seguradoras que buscam oferecer seguros cibernéticos. Assim como o score de crédito influencia a concessão de seguros tradicionais, o CRS pode ser utilizado para avaliar o risco cibernético das empresas e definir prêmios e coberturas de forma mais precisa. Isso oferece às seguradoras uma vantagem competitiva, permitindo que elas adaptem suas ofertas às necessidades específicas de cada cliente com base em uma métrica confiável e precisa.
Para futuros segurados, demonstrar o risco cibernético às seguradoras é um desafio significativo para as empresas, especialmente devido à complexidade e à variabilidade das ameaças digitais. O Cyber Risk Score (CRS) da EcoTrust oferece uma solução para essa dificuldade, proporcionando uma métrica clara e padronizada que reflete a postura de segurança da empresa de forma objetiva. Com o CRS, as empresas podem facilmente comunicar seu nível de risco às seguradoras, facilitando a negociação de prêmios e coberturas mais adequados e alinhados à realidade de sua segurança cibernética. Isso não só simplifica o processo de contratação de seguros, mas também fortalece a confiança entre as empresas e as seguradoras, garantindo que as apólices reflitam com precisão o risco cibernético envolvido.
O Cyber Risk Score (CRS) da EcoTrust não é apenas uma ferramenta de avaliação de riscos; é o futuro da confiança em segurança cibernética. Com ele, as empresas podem demonstrar sua resiliência e compromisso com a proteção digital, ganhando a confiança de clientes, parceiros e do mercado em geral.
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