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O que é o Dynamic Application Security Testing (DAST)

O que é o Dynamic Application Security Testing (DAST)

Você sabe o que é Dynamic Application Security Testing (DAST)?
Trata-se de um recurso de grande importância quando o assunto é segurança em aplicativos.

O avanço do cibercrime não é nenhuma novidade. Porém, mais do que tomar ciência desse fator inevitável, é preciso tomar as providências adequadas para garantir a segurança das suas aplicações.

Isso porque os crimes cibernéticos não têm vítimas específicas. Empresas dos mais diversos portes e segmentos podem ser atacadas por diferentes motivos.

Nesse contexto, o melhor a fazer é identificar suas vulnerabilidades e saná-las antes que elas sejam exploradas por pessoas mal intencionadas, ou seja, você precisa criar uma estratégia de segurança cibernética para os seus aplicativos, para garantir não só sua funcionalidade, mas também a segurança de seus dados.

Sendo assim, o Dynamic Application Security Testing é um dos recursos que podem e devem fazer parte da sua estratégia.

Se você não conhece o conceito ou não sabe como ele pode ser utilizado, basta continuar a leitura deste artigo.

Nos próximos tópicos, você vai entender o que é o DAST, por que ele é importante, quais são as suas vantagens e desvantagens, como ele é realizado e quais são as suas diferentes em relação ao Static Application Security Testing (SAST).

Confira!

O que é Dynamic Application Security Testing?

Podemos definir o Dynamic Application Security Testing, também conhecido como DAST, como um processo de análise de aplicativos da Web por meio do front-end para encontrar vulnerabilidades.

Essa busca por pontos fracos ocorre por meio da realização de ataques simulados, promovendo uma abordagem que avalia o aplicativo de fora para dentro.

Ou seja, o aplicativo é atacado, de forma simulada, da maneira como um cibercriminoso faria. Assim, as vulnerabilidades são identificadas.

Depois que o scanner de DAST executa o ataque, ele identifica tudo o que não faz parte do conjunto de resultados esperado.

A partir de então, é possível compreender quais são as vulnerabilidades de segurança presentes no aplicativo.

Porque o Dynamic Application Security Testing é importante?

Como as soluções baseadas no DAST são projetadas para identificar possíveis vulnerabilidades em um aplicativo em execução.

Com elas, é possível encontrar vulnerabilidades de configuração ou de tempo de execução que podem afetar a funcionalidade e a segurança do aplicativo em questão, ou seja, a melhoria da segurança do aplicativo é o que torna o DAST tão importante e fundamental.

Trata-se de uma prática forte de segurança, que é vital para proteger cargas de trabalho baseadas em nuvem contra a exploração.

Combinado com outros recursos como o SAST (Static Application Security Testing), o DAST possibilita a detecção de uma ampla variedade de vulnerabilidades.

Ao identificar essas vulnerabilidades antes que elas possam ser exploradas por um cibercriminoso, o SAST e o DAST diminuem drasticamente o custo da correção e seus possíveis impactos.

O DAST também é importante porque os desenvolvedores não precisam confiar somente em seu próprio conhecimento ao criar aplicativos.

Ao conduzir o DAST durante o ciclo de desenvolvimento do software, você detecta as vulnerabilidades em um aplicativo antes que ele seja disponibilizado para o público.

Caso as vulnerabilidades não sejam verificadas e o aplicativo seja implantado sem a utilização do DAST, isso poderá levar a uma violação de dados.

O resultado disso pode ser uma grande perda financeira, além dos danos à reputação da sua marca.

O erro humano inevitavelmente pode ocorrer em algum ponto do ciclo de desenvolvimento de software, e quanto mais cedo uma vulnerabilidade for detectada, mais barata será sua correção.

Por outro lado, quando o DAST é incluído como parte do pipeline de Integração Contínua/Desenvolvimento Contínuo (CI/CD), temos o conceito de “DevSecOps”, que reúne desenvolvimento, segurança e operações.

Portanto, com essa estratégia, é possível obter maior segurança no desenvolvimento dos aplicativos de ponta a ponta.

Quais são as vantagens do Dynamic Application Security Testing?

As soluções de Dynamic Application Security Testing são componentes essenciais de uma estratégia de segurança de aplicativos em uma empresa.

Vamos ver abaixo algumas das principais vantagens de contar com uma dessas ferramentas DAST nas rotinas de um negócio:

Detecção de problemas de tempo de execução

Os scanners de DAST interagem com o aplicativo em execução, permitindo que ele detecte problemas de tempo de compilação e de tempo de execução.

Redução das taxas de falsos positivos

O DAST identifica as vulnerabilidades e as explora de modo a permitir a verificação a respeito de cada uma das possíveis vulnerabilidades e se elas realmente representam ameaças à segurança ou à funcionalidade do aplicativo.

Avaliação independente da linguagem

As ferramentas de Dynamic Application Security Testing realizam o teste de aplicativos em execução a partir de uma avaliação de caixa preta.

Isso significa que elas podem ser utilizadas para aplicativos escritos em qualquer linguagem de programação e para qualquer ambiente.

Avaliação de diferentes aplicativos

O DAST pode ser utilizado independentemente do tipo de aplicativo.

Isso pode tornar diversos aspectos da sua gestão de tecnologia da informação mais seguros.

Identificação imediata das vulnerabilidades

O DAST não é uma análise morosa e demorada. Pelo contrário, ela permite encontrar as vulnerabilidades de maneira imediata, evitando a exploração das mesmas pelos cibercriminosos.

Quais são as possíveis desvantagens do Dynamic Application Security Testing?

Ainda que a utilização de ferramentas baseadas em Dynamic Application Security Testing (DAST) apresente diversas vantagens, para alguns casos ela pode não ser suficiente.

Por isso, pode e deve ser adotada em consonância com outras ferramentas de segurança. Vamos ver em seguida os principais pontos de atenção das soluções DAST:

Aparência tardia no SDLC

O Dynamic Application Security Testing, para ser executado, precisa do acesso a um aplicativo em execução.

Isso significa que ele só pode ser executado ao final do ciclo de vida de desenvolvimento de software (SDLC) quando as vulnerabilidades são mais caras para remediar.

Localização da vulnerabilidade

A solução de Dynamic Application Security Testing consegue identificar a existência de uma vulnerabilidade em um aplicativo, o que representa uma grande ajuda em termos de segurança digital.

Porém, como a ferramenta não tem acesso ao código-fonte do aplicativo, ela não consegue encontrar o local exato da vulnerabilidade na base de código.

Cobertura de código

As ferramentas de Dynamic Application Security Testing avaliam o aplicativo em execução e isso significa que elas podem perder a oportunidade de identifiar vulnerabilidades em partes do código que não são executadas.

Como é realizado o Dynamic Application Security Testing?

As soluções baseadas no DAST buscam identificar os campos de entrada em potencial em um aplicativo e gerar uma lista de entradas incomuns ou maliciosas.

Essa lista inclui as tentativas cibercriminosas de exploração de vulnerabilidades recorrentes, como os comandos de injeção SQL e vulnerabilidades de scripts entre sites (XSS).

Também são incluídas as entradas incomuns reveladoras de problemas relacionados à validação de entrada e gerenciamento de memória no aplicativo.

A partir da lista e com base na resposta do aplicativo a várias entradas, a solução DAST identifica se ele contém ou não uma vulnerabilidade específica.

Se, por exemplo, um ataque de injeção SQL possibilita o acesso não autorizado a dados ou se um aplicativo trava devido à entrada inválida, esses são sinais de vulnerabilidades exploráveis.

Sendo assim, podemos resumir a atuação do Dynamic Application Security Testing da seguinte forma:

O scanner DAST faz uma busca das vulnerabilidades do aplicativo em execução e, logo em seguida, envia alertas automatizados, caso sejam detectadas falhas que permitam ataques.

Como as ferramentas DAST estão equipadas para funcionar em um ambiente dinâmico, elas podem detectar falhas de tempo de execução que as ferramentas SAST não conseguem identificar.

Por isso a atuação em conjunto é tão importante. Um recurso supre as lacunas do outro e a segurança do software torna-se mais robusta.

Para possibilitar uma visualização mais concreta da utilização da ferramenta, imagine o Dynamic Application Security Testing como o guarda de segurança de um edifício.

Esse guarda, além de garantir que as portas e janelas fiquem trancadas, também tenta invadir o prédio fisicamente, ou seja, ele vai tentar arrombar as portas e janelas, abrindo fechaduras e quebrando vidraças, por exemplo.

Caso alguma de suas tentativas seja bem-sucedida, o guarda vai relatar ao gerente do prédio quais são os pontos vulneráveis que ele encontrou e como ele conseguiu ultrapassá-los.

Assim, o gerente poderá providenciar fechaduras e vidros mais resistentes a uma possível tentativa verdadeira de invasão.

Um scanner DAST deve ser concebido da mesma forma: ele tenta encontrar vulnerabilidades em um ambiente em execução para que a equipe de DevOps saiba onde e como corrigi-las.

Normalmente, o Dynamic Application Security Testing é aplicado após a produção, pois simula ataques em um aplicativo em execução.

Porém, você pode tomar a decisão de executar o DAST mais cedo no processo de desenvolvimento e, assim, detectar vulnerabilidades também mais cedo, o que economiza tempo e dinheiro.

Diferenças entre SAST e DAST

Diferente do que ocorre com o Dynamic Application Security Testing, que busca identificar as vulnerabilidades do aplicativo em execução, o Static Application Security Testing executa a análise do código-fonte do aplicativo.

Assim, DAST e SAST devem ser vistos como abordagens complementares à segurança de aplicativos. Vamos ver abaixo as principais diferenças entre eles:

  • Tipo de teste: o SAST é uma verificação de vulnerabilidade de caixa branca com acesso total ao código-fonte do aplicativo, enquanto o DAST é uma avaliação de caixa preta sem conhecimento dos componentes internos do aplicativo;
  • Maturidade de código necessária: as ferramentas SAST verificam o código-fonte, o que permite que elas sejam executadas em código parcial. Já as soluções DAST só podem analisar aplicativos em execução, o que requer um código mais maduro;
  • Fase do SDLC: A capacidade do SAST de analisar o código-fonte permite que ele seja executado mais cedo no SDLC do que o DAST, que precisa do aplicativo em execução;
  • Custo de correção: como o SAST ocorre mais cedo no SDLC, custa menos corrigir quaisquer vulnerabilidades identificadas. Quanto mais tarde no SDLC, maior a parte do código que pode precisar ser corrigida e haverá menos tempo disponível para fazê-lo;
  • Cobertura de vulnerabilidades: soluções DAST podem identificar vulnerabilidades de tempo de execução e erros de configuração que as soluções SAST não conseguem;
  • Localização da vulnerabilidade: as soluções SAST verificam o código-fonte, para que saibam exatamente onde em um aplicativo está localizada a vulnerabilidade. O DAST só sabe que existe uma vulnerabilidade, mas não pode apontar para uma linha de código específica;
  • Detecção de falsos positivos: o DAST interage com o aplicativo, verificando se uma possível vulnerabilidade afeta sua funcionalidade. O SAST funciona apenas com base em um modelo de aplicativo e tem uma taxa maior de falsos positivos.

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A EcoTrust surgiu a partir da necessidade das empresas tratarem os riscos relacionados à tecnologia de maneira mais clara e otimizada.

A plataforma usa uma abordagem de Inteligência em Riscos Cibernéticos (Cyber Risk Intelligence) para dar visibilidade aos riscos e possibilitar uma tomada de decisão rápida e assertiva na prevenção de ameaças internas e externas às empresas.

Seu principal objetivo é dar clareza sobre os riscos cibernéticos que podem impactar o negócio e, consequentemente, tornar a organização menos vulnerável a ameaças e ataques.

Um dos recursos de destaque da plataforma é justamente a existência de  sensores que fazem scan do tipo DAST.

A EcoTrust possibilita testes de segurança de aplicativos dinâmicos automatizados para que você possa verificar e corrigir vulnerabilidades de aplicativos da Web exploráveis, ou seja, a EcoTrust possui um sensor nativo chamado WEBAPP que é uma ferramenta de Dynamic Application Security Testing, mas também pode integrar outras soluções de DAST do mercado, além de possuir outras funcionalidades.

Sendo assim, com a EcoTrust, você pode criar um processo de gestão contínua de vulnerabilidades que consolida não só infraestrutura e rede, mas também aplicação, cloud e outras camadas tecnológicas em um só processo.Se você já compreendeu os benefícios do Dynamic Application Security Testing, mas ainda não sabe qual ferramenta utilizar, é hora de conhecer melhor a Ecotrust. Que tal solicitar uma demonstração gratuita? Basta clicar aqui! Até o próximo artigo!